16 PROBLEMAS DE AUTOESTIMA QUE AFETAM MUITO MAIS GENTE DO QUE VOCÊ IMAGINA
sábado, abril 08, 2017
Eiii
meninas!
Eu estava mexendo
na internet, em específico no Facebook, procurando inspirações para trazer mais
um post para o blog. E me deparei com um link que uma amiga minha havia
compartilhado no perfil dela que falava de alguns problemas que a maioria dos
adolescentes têm em relação a autoestima. Eu não havia falado isso aqui no blog
ainda, mas, com os meus quase 17 anos, sofro muito com esses problemas de
autoestima, beleza e etc. A partir daí resolvi entrar nesse link para dar uma
boa lida e reparei que eu me identificava com a maioria dos casos citados,
então tive a ideia de compartilhar esses casos com vocês e, quem sabe, vocês
também não se identificam? Esse post servirá também para nos conhecermos
melhor, vermos os problemas que temos em comum e até podemos criar um grupo
fechado no Facebook para nos ajudarmos e discutirmos sobre o assunto. Vamos
lá?! Lembrando que retirei essa matéria do site Buzzfeed.
1 – “SINTO
QUE NÃO APROVEITEI MUITAS COISAS POR VERGONHA OU MEDO.”
“Minha
fase de adolescência foi trevosa! Autoestima baixíssima porque sempre fui gorda
e na adolescência o tal padrão sufoca demais. Mesmo hoje que as coisas
melhoraram sinto como isso pesa na hora de conhecer alguém ou receber um elogio.
Fotos são um drama à parte, ainda mais hoje em dia que tudo é baseado na
exposição. Hoje minha autoestima é uma montanha russa, mas nem se compara com a
da adolescência, que era nula.”
2 – “ERA
NORMAL NÃO PASSAR PERTO DE ESPELHOS E ODIAR MINHA IMAGEM.”
“Hoje dói
muito olhar pra trás e ver que ninguém fez nada por mim, quando poucas palavras
teriam sido de grande ajuda. Ler na internet sobre pessoas que passavam pela
mesma situação me ajudou muito, foi um processo lento mas foi maravilhoso e eu
colho os fruto até hoje.”
3 – “A MINHA
ADOLESCÊNCIA FOI UM HORROR.”
“Quando eu
tinha 14 anos comecei a ter problemas de autoestima porque todas as minhas
amigas começaram a se desenvolver e eu não. Ainda por cima uma menina em
especial praticava bullying comigo, falando que eu nunca ia chamar atenção de
ninguém e um dia chegou a dizer que eu deveria me matar. Eu não conseguia
revidar. O menino de quem eu gostava também não colaborava, em chamava de feia,
perna torta, bocão.
Mas com o
tempo aprendi a me amar e hoje não tenho mais problema com isso, graças a Deus.
Ver meu diário de adolescência é um horror e eu diria pra eu de 14 anos: AMIGA,
VOCÊ ARRASA!”
4 – “OUVIA
COMENTÁRIOS EXTREMAMENTE MALDOSOS E ACREDITAVA NELES.”
“Passei por muitos problemas durante a infância e
adolescência que fizeram com que eu parasse de acreditar em mim e
qualquer pessoa a minha volta. Junto dessa tristeza que já me acompanhava,
ouvia comentários extremamente maldosos e desnecessários na escola sobre minha
imagem e rapidamente passei a acreditar nas besteiras que ouvia.
No ano passado passei a me abrir mais a certos movimentos,
principalmente o feminista, que além da igualdade de gênero "prega"
muito a questão da auto aceitação, e a cada dia que passava eu notava que os
meus detalhes "diferentes" me faziam única. Hoje eu me olho no
espelho e me sinto linda!
O mais incrível disso é que você passa a ser mais... leve. Antes, além
de me julgar muito, eu julgava muito os outros pra me sentir menos mal comigo
mesma e isso é extremamente destrutivo e triste. Hoje percebo beleza em todos e
a vida anda bem melhor assim”.
5 – “ME SINTO NA
OBRIGAÇÃO DE CORRESPONDER AOS PADRÕES.”
“Quando eu era criança sofri muito bulliyng na escola por
ser considerada feia. Aprendi a desenvolver minha personalidade com o tempo mas
a sensação de se sentir feia é horrível, ainda me sinto na obrigação de emagrecer.
Mas precisamos nos unir e aceitar nossa beleza. Dar exemplos bons umas para as
outras.”
6 – “NÃO SABIA QUE
ANSIEDADE SOCIAL ERA UMA DOENÇA.”
“Eu sofria de ansiedade social tão forte que tinha
vergonha de mudar coisas simples, como corte de cabelo e roupas. Achava que
isso era algo que só eu sentia. Vivi com isso dos 10 anos aos 17 sem saber que
era uma doença. Tive várias crises de ansiedade durante esse período e não
fazia ideia do que era.”
7 – “EU FALAVA PRA MIM MESMA QUE ERA FEIA E RIDÍCULA.”
“Quando mais nova eu me sentia horrível. Me sentia uma pessoa
desprezível mesmo. Me olhava todos os dias no espelho e chorava falando pra mim
mesma o quanto eu era ridícula, feia e me odiava. Hoje em dia tenho momentos de
fraqueza e quando me deixo abater e me coloco para baixo, mas penso "se eu
não me amar, quem vai?". Se eu não aceitar quem eu sou, a minha própria
essência fica ferida.
Tive uma evolução enorme e comecei a
me sentir bem comigo mesma quando comecei a conhecer mais sobre os ideais do
feminismo. O movimento me ajudou a amar quem eu sou, independente de como eu
sou. Como diz RuPaul: 'Se você não amar a si mesma, como raios vai amar outra
pessoa?”
8 – “MINHA TIMIDEZ ERA TÃO EXTREMA QUE
NÃO CONSEGUIA CONVERSAR COM NINGUÉM.”
“Eu já tive sérios problemas de timidez, em um nível que eu não tinha
coragem de falar com ninguém que não fosse da minha família, mesmo que a pessoa
me dirigisse a palavra. Até na hora de sair com amigos eu tinha medo e
vergonha. Hoje estou bem mais seguro com relação às pessoas, mas lamento ver
que poderia ter feito mais amigos na vida se não fosse esse problema.”
9 – “NÃO CONSEGUIA RECONHECER NENHUMA VITÓRIA PESSOAL, NÃO IMPORTA O QUANTO ESTUDASSE
OU PROGREDISSE NO TRABALHO.”
“Eu já tive muitos relacionamentos abusivos. Alguns caras diziam que eu
não era bonita o suficiente, boa o suficiente. E eu não me achava capaz de
encontrar caras melhores. Com as críticas, cheguei a cobrir os espelhos da
minha casa. Hoje vivo uma luta diária para me adaptar ao meu corpo, para me
reconhecer como a mulher "bem sucedida" que sou. É matar um leão por
dia.”
10 – “ACHAVA QUE OS OUTROS ME ACEITAVAM POR CARIDADE.”
“Eu achava
que não era interessante o bastante para andar com algumas pessoas. Que elas
faziam um esforço para me aceitar por caridade.
Eu me sentia culpada por não me
encaixar, por não concordar com algumas atitudes delas, e me sentia sozinha
porque não via como consertar isso. Mas acabei me afastando delas (ou elas de
mim), e isso foi muito bom. Muito bom mesmo.”
11 – “QUANDO OUÇO ALGUÉM RINDO, IMAGINO QUE SEJA DE MIM.”
“Desde criança eu sempre me senti inferior aos demais. Me sinto mal
quando as pessoas riem perto de mim, porque imagino que eu seja o motivo da
chacota. É difícil falar disso com os outros porque já ouvi de ex-namorados que
eu apenas gosto de me fazer de vítima – mas olha, se eu tivesse escolha, jamais
iria querer me sentir assim, e não quero que mais ninguém se sinta.
Isso me encheu minha vida de
frustrações, tanto na faculdade como nos relacionamentos. Hoje, aos 26, faço
terapia cognitivo-comportamental pra tentar contornar esses sentimentos.”
12. – “ACHO QUE AS PESSOAS ESTÃO BRINCANDO
QUANDO ME ELOGIAM.”
“Até hoje às vezes me pego rindo quando alguém me elogia e fala que eu
sou bonita ou inteligente. Não por estar feliz com o elogio, mas sim por
entender como uma brincadeira, ou como um esforço da pessoa em me agradar.
Racionalmente sei que não é assim e, ao escrever, essas coisas me parecem ainda
mais ridículas.”
13 – “SE ALGUÉM NÃO RESPONDE MINHA MENSAGEM, TENHO VONTADE DE COMER MEUS
DEDOS.”
“Não consigo mandar uma mensagem para alguém sem pensar que essa pessoa
me odeia, me acha ridícula, que eu encho o saco. E se a pessoa não me responde
então, tenho vontade de comer meus dedos. E foi assim que me transformei numa
pessoa isolada socialmente, o que é aprofundado pelo fato de trabalhar em home
office – mas isso não é uma reclamação, porque eu gosto de trabalhar assim.”
14 – “SENTIA QUE NÃO ME ENCAIXAVA POR SER FEIO.”
“Quando era adolescente tive muitos problemas de autoestima. Sempre era
excluído das rodas de amigos, as garotas não me cumprimentavam com um beijo no
rosto como faziam com os outros meninos e eu era motivo de piada por parte da
ala masculina sempre. Sentia que não me encaixava porque eu era
"feio".
O tempo foi passando, fui crescendo,
conheci gente que não me julgava por questões de aparência, que me elogiavam,
fui aceitando essa ideia é percebendo que eu não era tão feio assim. Hoje,
aceito minha aparência da forma que é, mas principalmente sei que sou uma
pessoa que possui uma beleza que vai além da estética. Amor próprio, minha
gente, acima de tudo!”
15 – “GOSTO DE QUEM SOU, MAS ÀS VEZES DUVIDO DE MIM MESMA.”
“Às vezes eu me sinto incrível, penso em tudo que eu tenho, que sou e
que conquistei, mas logo em seguida penso que não sou merecedora dessas coisas
por alguma razão, e eu não sei explicar isso direito. Hoje estou sozinha e
penso que é por que estou acima do peso ou porque sou insuportável e nunca
ninguém vai me aguentar. Isso tudo ao mesmo tempo que me acho interessante e
batalhadora.”
16 – “TRAVO UMA BATALHA INTERNA TODOS OS DIAS.”
“Eu ainda tenho o hábito de me comparar com outras pessoas. No começo
era com a beleza das outras meninas, mas depois comecei a me comparar
intelectualmente. Houve momentos insuportáveis. Estou buscando tratamento e
atividades que me agradam para que eu possa "me encontrar". Recebo
muito apoio dos meus familiares, namorado e amigos... Sem eles eu realmente não
conseguiria "enxergar" minhas qualidades.
Todo dia a gente precisa buscar uma maneira de resistir, de driblar esses sentimentos que nos consomem a gente. Eu sei que vou ficar bem algum dia, porque sempre travo uma batalha interna contra isso”.
Todo dia a gente precisa buscar uma maneira de resistir, de driblar esses sentimentos que nos consomem a gente. Eu sei que vou ficar bem algum dia, porque sempre travo uma batalha interna contra isso”.
E aí, você se identificou com algum caso? Se sim, me
conte aí nos comentários! Os que mais me identifiquei foram 13, 11 e 16! E lembre-se: VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO!
Até o próximo post, um beijooo ♥
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